Há um ano. Também no meu aniversário. Dizia que estava tudo certo. Hoje, até pode estar tudo mais ou menos certo, mas não como eu quero exactamente. Quando crescemos exigimos sempre mais de nós e dos outros. E acho que é isso que me tem criado alguma insatisfação. Contudo, os dezanove estiveram tão bem para mim que não me apetece assim tanto ficar um ano mais velha. Os dezanove trouxeram tudo aquilo que eu não pedi. Contudo, não foi nada mau. Fiz a minha primeira grande viagem. Fui a maior sortuda por levar comigo alguém que passou de colega de faculdade a uma amiga que quero para sempre comigo, nestas e noutras aventuras, com mais ou menos calor. O segundo ano de faculdade trouxe-me de novo outra maturidade. Lidar com pessoas tão diferentes, e algumas um bocadinho mais difíceis. Mas é sempre tão desafiante quando trabalhamos assim. Pouco desafiante seriam trabalhos fáceis e sem imprevistos ou contratempos. No fundo eu sou uma pessoa que se queixa muito, mas que prefere algo que dê mesmo muita pica de se fazer. Olhar para trás e perceber que já passaram vinte anos, custa um bocadinho. Ver os primos a crescer, de bebés a adolescentes. Ver os amigos de infância já na faculdade. Ver que nada fica igual. Tudo muda. Excepto algumas coisas que nos fazem continuar a dizer repetidamente que "há coisas que nunca mudam". Como alguns amigos. Como a família. Há coisas que permanecem (quase) eternas e isso dá-nos a estabilidade que precisamos em dias ou momentos menos fáceis.
As festas na piscina são sempre uma excelente escolha em dias de sol, muito sol. E o que é que não pode faltar? Os Levi's 501 Shorts. São simples, curtinhos e combinam com tudo. Portanto, é tempo de juntar os amigos à beira da piscina e escolher os modelitos mais giros para este verão.
Uma semana nos Emirados Árabes Unidos. Quinta a quinta. Uns dias em Abu Dhabi. Mais outros dois no Dubai. Não chegou. Mas foi o suficiente para estar sempre com saudades de tudo aquilo. Até mesmo daquele calor insuportável. Ou das viagens tipo missão impossível do Dubai Mall para o hotel, e do hotel para o Dubai Mall. O trânsito é de loucos, por lá. Tão mais pior que uma segunda circular em hora de ponta. Aquilo sim, viver sem regras. Quase um salve-se quem puder. Quanto ao calor, há uma imagem do nosso quarto de hotel no Dubai que fala por si: um arranha céus de garrafas de água. É mesmo impossível. Eu própria que não bebo assim tanta água, lá era mesmo impossível não hidratar. Era isso e o ar condicionado a vinte graus. A nossa estadia no Dubai foi curta, mas intensa. Foram dias que pareceram um mês inteirinho - como dizem eles lá nos reality shows. Chegámos terça-feira à hora de almoço ao Dubai, depois de um fim de semana de simpósio e um dia de turismo em Abu Dhabi. Almoçámos num restaurante em frente ao hotel. O nome? Urban. Eu e o Vasco achámos imensa piada pelo facto de existir um Urban tão diferente em Lisboa. Depois era correr para apanhar o autocarro que nos deixaria no Dubai Mall. Foi uma tarde inteira, sem compras. Rimos tanto. Tirámos selfies, cada uma menos séria que outra. E até fizemos um comboio, mesmo no meio de tanta gente. O final mais esperado era o espectáculo de água... E é bonito. A música. Toda a envolvente um bocadinho mais especial. De regresso ao hotel para tomar o segundo banho do dia. Depois disso tínhamos um jantar com uma colega nossa que também se licenciou em Relações Públicas, mas que agora estaria a trabalhar por lá. O jantar foi qualquer coisa de parecido com um episódio de "Portugueses pelo Mundo". As saudades de casa são sempre notórias. Contudo, há sempre um nível de adaptação muito grande, apesar dos contrastes. E não é uma cultura dita "difícil". Tem que existir sempre respeito e perceber que nem tudo deve ser tomado como adquirido. O Dubai foi uma experiência estranha ao início... No entanto, facilmente se "entranha" a cultura dos Emirados. E é por isso que quero tanto voltar. Não quero voltar já. Mas daqui a uns cinco anos quero regressar e visitar exactamente os mesmo sítios. Fazer exactamente os mesmos percursos. Para perceber diferenças. Mas também para relembrar alguns momentos que me fizeram tão bem. Cresci e por isso agora quero continuar a viajar mais e mais. Aprender mais. E deixar que me ensinem novas culturas, mesmo que demasiado diferentes.
Os sábados nunca deveriam ser para ficar em casa, muito menos em fim de semana de festivais. Muitos menos com actuações de Kendrick Lamar (Super Bock Super Rock) e Tom Odell (MEO Marés Vivas). Para explicar esta introdução tão confusa a nível musical, eu oiço mesmo de tudo. Não oiço só os hits que passam na rádio. Não é só comercial. E por isso consigo gostar muito facilmente de vários géneros musicais. O hip pop mais agressivo. O pop mais romântico. O fado tão triste, mas português. Na música vou a todas, não sou esquisita! E ontem, se conseguisse, estava em dois festivais ao mesmo tempo, por cantores tão diferentes.
(Foto: Hugo Sousa)
Tom Odell... Quando soube que viria ao MEO Marés Vivas já estávamos em Junho. Sinto que há tantos festivais que me perco no meio de tantos cartazes e de tantos nomes. Era um sonho possível, mas mais uma vez demasiado longe de casa. Primeiro na Zambujeira, depois no Crato... e agora na Praia do Cabedelo. É tudo muito bonito. Contudo, a logística falha sempre. Contudo, ainda bem que estamos no século XXI. Consegui ouvir uma música ou outra na rádio. E mais outro extra num directo de Facebook. Há uma energia que passa sempre. E há aquela pele de galinha, que é sempre a mesma, quando canta "Another love". O novo álbum também me apaixonou. Mas clássicos, são clássicos. Não é assim?
(Foto: Rita Carmo)
Falar de Kendrick, é falar de uma paixão recente que tenho. Pelo hip pop. Pelo rapp. E por isso não acho assim tão justo falar dele como falo de Tom Odell - paixão mais que antiga. Recorri a um jornalista da Blitz para descrever num parágrafo a noite de ontem no MEO Arena: "A saída de palco acontece logo depois e é rápida já que são os próprios músicos que incentivam o público a reclamar a presença de Kendrick. O regresso com o hino "Alright" é uma vez mais arrepiante: perante todas as desgraças que vão enchendo o mundo de cicatrizes é preciso que haja quem nos garanta que vamos ficar bem. E, afinal de contas, se há alguém que nos pode dar essa segurança é Kendrick. É esse o trabalho do messias, certo? Salvar-nos a todos. Vou ali batizar-me e já venho..." - Rui Miguel Abreu.
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Há semanas que não são tão boas. Como foi esta última. Alguma preguiça. Alguns dias sem vontade de fazer nada. Mas em dias de jogo compensava. E ontem compensou tudo. Portugal sagrou-se campeão da Europa em França. Que título tão emocionante para nós portugueses e para eles - selecção nacional. Foi um jogo difícil. Ficámos sem o nosso capitão logo na primeira parte. Foi um golpe demasiado duro para todos. Se o Cristiano chorava, eu imagino milhões de portugueses na mesma angustia, como eu própria também estava. Mais uma vez, os 90 minutos não chegaram para decidir. Foi preciso mais. Foi preciso dar ainda mais. Contudo, conseguimos mostrar. Mostrámos que a humildade supera a arrogância. Mostrámos que ser favorito não chega! É preciso ter essa "fome de vencer" que tantos falavam durante todo o campeonato. E se o futebol cria esta união num povo, então por mim teríamos campeonatos destes todos os meses. Acordar de manhã e ainda ter amigos a perguntarem-se se tudo isto não passaria de um sonho. Mas não. Hoje é esta a nossa realidade. Um Portugal campeão. E que sabe receber e fazer durar a festa. É um sentimento de orgulho, gratidão, felicidade, euforia, por ter Portugal na boca do mundo. Acreditar que Portugal tem ainda mais destas emoções para nos dar. Obrigada!
O Porto recebeu-nos de uma forma super calorosa e só por isso tive aquele pressentimento de que seria um sábado em cheio. Chegámos ao aeroporto ainda meio ensonadas, mas já com apetite para um bom pequeno-almoço. E assim foi... encontro marcado no The Bird - tudo delicioso. E o que veio depois? A regata. Acima partilho as imagens possíveis, porque no meio de tanta agitação fica um bocadinho difícil de registar os melhores momentos. No entanto, acho que está aqui um excelente "best of". Adorei a regata! E só tenho de agradecer à Mateus Rosé pela oportunidade!
Não sei se vou ficar sem voz. Provavelmente não. Contudo, o jogo de ontem foi sofrido, mesmo muito sofrido. Não sou fanática por futebol, mas sofro imenso. Agarro-me ao cachecol. Grito muito. E no final de jogo, caso o resultado seja favorável, faço a festa toda. E ontem foi um bocadinho assim. Depois do cinema fomos para o Terreiro do Paço - Carlsberg Euro Lounge. Não conseguimos ver a primeira parte, porém mal sabíamos que ainda haveria tanto para jogar. Custou. Foi até aos penaltis. No entanto, acho que não há melhor maneira de partilhar esta felicidade do que no centro da cidade e rodeada de pessoas que sabem festejar. Próximo jogo? Quarta-feira? Sítio do costume? Já com o friozinho na barriga.