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A Rapariga do Vestido Amarelo

Viagens em grupo...

Fazer uma viagem para fora de Portugal, já é uma experiência. Fazer uma viagem para fora de Portugal onde não conhecia a maioria das pessoas, foi outra experiência. Perceber que tive a oportunidade de fazer esta viagem com um grupo tão bom, foi mesmo a minha sorte grande. Não tenho medo de conhecer pessoas novas. Não tenho medo de me dar a conhecer a essas pessoas. E acreditem, esta viagem não tinha nem metade da piada se não tivesse sido com eles. Era sempre tão bom quando no final do dia podia voltar a falar português, voltar a dizer outros tantos disparates. Nem tudo nesta viagem foi assim tão fácil e era nesses momentos que sentia o apoio deles. Aquilo que mais me ajudou foi saber que nunca estava, nem nunca estive, sozinha. Que não era a única a sentir falta de casa. Que não era a única a não achar assim tanta piada aos 40 graus. Que não era a única num país demasiado diferente para mim. Viajar com um grupo que eu não conhecia, mas que passei a conhecer, foi muito bom. Sinto que cresci mais um bocadinho e que aprendi também. Agora suspiro todos os dias com saudades das conversas no bar, das risotas no quarto de hotel, dos "pseudo sonos" nas viagens mais longas... saudades de tudo, mas mais precisamente daquele espírito de grupo que se formou numa única semana. Saber que eramos todos tão diferentes, com feitios mais fáceis que outros, mas que tudo resultou numa mistura explosiva tão boa. E foi como o Manel escreveu numa mensagem de agradecimento, acabámos todos juntos... E é por isso que lhes agradeço milhões por tudo aquilo que partilharam comigo! 

 

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Vamos voltar para os Emirados?

Penúltimo dia...

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Chegar de viagem e ter à minha espera mais um festival é bom, muito bom. Ainda melhor quando os convidados são os meninos bonitos do pop: D.A.M.A. e Maroon 5. As expectativas estão altíssimas por ser a primeira vez que vejo estas duas bandas ao vivo. E também por serem duas bandas de que devoro qualquer música. Quem é que também hoje ao Rock In Rio?

A brincar aos políticos.

Não costumo ler muito. É um facto. Também é um facto que todos os livros que li foram, na sua grande maioria, escritos por jornalistas. Uma escrita muita mais objectiva, muito mais directa ao assunto. Sem grandes voltas, nem rodeios. Sem quaisquer eufemismos. É aquilo que é e pronto. E o jornalismo de investigação é algo que me fascina... o facto de os jornalistas não se ficarem apenas pelo que é dito e partirem para a investigação por conta própria, com mais ou menos fontes, o mérito é deles. O livro "Os predadores" de Vítor Matos - jornalista de política da revista Sábado  - é um bocadinho assim, uma investigação sobre aquilo que os nossos políticos andam a fazer. Tentando dizer melhor, é muito resumidamente a verdadeira história da política em Portugal.

 

Aproveitei as viagens de avião para ler, entre algum sono, e não posso dizer que fiquei surpreendida com aquilo que estava escrito, uma vez que há muitas histórias que acabaram por ser partilhadas na imprensa. Contudo, em muitos momentos da minha leitura soltei um riso ou outro. As "trafulhices" que se fazem por votos ou por um lugar ao sol no mundo da política é qualquer coisa de cómico. Nem sequer podemos apelidar que este seja um governo sem leis, é muito mais um governo de brincar, onde os interesses jogam acima dos interesses daqueles que os políticos "tentam" representar. É mais uma vez um sistema onde a justiça não entra, visto que o "código penal nem sequer pune a fraude eleitoral" ao nível interno. Vi muito egoísmo em várias histórias descritas pelo Vítor Matos. E com este livro percebi porque é que a política não me fascina assim tanto. Não é só por não perceber muito sobre o tema, mas por aquilo que ela representa. São demasiados esquemas, jogos paralelos, e tudo para se manterem no poder. A qualquer custo. Mesmo. O autor do livro chega mesmo a classificar a sua obra como perigosa, mas o livro só é perigoso pelo seu conteúdo. 

 

Contudo, nem sei se será justo acusar os políticos de falta de transparência, uma vez que nem sabe do que se trata. Só quem está lá dentro sabe como tudo se movimenta e funciona. É um jogo perigoso onde se cruzam interesses e egos. Onde a vida pessoal não existe. E onde há sempre lugar assegurado para família, amigos, e amigos dos amigos. Aquilo que acontece a nível interno é uma falsa democracia. 

 

Os partidos são ecossistemas onde apenas sobrevivem os mais fortes, os mais aptos a lidar com armas legitimas como ilegítimas. 

 

É, sem dúvida, um livro que recomendo. Quem gosta de jornalismo de investigação devora o livro em três tempos. Quem é curioso na matéria da política em Portugal, igualmente. O autor escreve de uma maneira muito fácil e acessível. Explica tudo aquilo que tem de ser explicado. Não esconde factos. Ilustra através de gráficos. Acho que está um trabalho muito bem feito. A política no seu estado mais nu e cru, porque se falamos de um jornalismo de investigação então é assim que ele tem de ser. Vítor Matos revela que este é um livro pessimista, e da mesma forma vos digo que não costumo ser pessimista, mas sem dúvida que depois da leitura de "Os predadores" há muito pouco de bom a dizer sobre o trabalho destes senhores sem qualquer profissionalismo. Esta é uma desconstrução demasiado real e dura. Contudo, é a mais pura das verdades. E é também um despertar das consciências daqueles que andam adormecidos ou que acham que as coincidências existem.

 

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Vítor Matos

 

"Os grandes partidos põe em perigo a democracia porque, por um lado, este tipo de práticas afasta muita gente que quer fazer política; e, por outro lado, ajuda a afastar os cidadãos da política. Depois, uma grande parte dos deputados são escolhidos dentro destas lógicas. Ou seja, elas contaminam o sistema representativo. E também contaminam o Estado, no sentido que muitas nomeações são feitas como moeda de troca destes apoios e destas lógicas de funcionamento dos partidos." (Vítor Matos em entrevista ao Expresso)

Um simpósio em Abu Dhabi!

Nada acontece por acaso. Não acredito em coincidências. Contudo, acredito que tudo aquilo que nos acontece tem um significado que procuramos sempre perceber. Se há uns meses me dissessem que estaria uma semana num outro Continente, eu não acreditaria. Se há uns meses me tivessem dito que iria andar de avião pela primeira vez... Há coisas que custam simplesmente a acreditar, como uma viagem aos Emirados Árabes Unidos. Uma cultura completamente e drasticamente diferente da nossa. Algo que não ajuda para uma primeira grande viagem - sair da Europa.

 

Queria relatar, tentar descrever esta semana num único post. Adivinhem? É mesmo impossível. Foi uma semana que pareceu um mês. Foi um país que pareceu um mundo completamente diferente. E o porquê da viagem? Sobretudo e maioritariamente académica. Quem diria que a Universidade me traria a minha primeira grande viagem. Foram quase 3 meses entre reuniões no Skype. Conversas de whatsapp. E todas as outras plataformas que possam imaginar. Vários grupos com universidades dos quatro cantos do mundo. As visões e perspectivas eram tão diferentes que tornava-se muito difícil de chegar a consensos para o projecto final. Contudo, tenho tudo para acreditar que resultou num trabalho final muito bem conseguido. É mesmo incrível como pessoas dos quatro cantos do mundo encaram a realidade de maneiras tão diferentes. E isso não tem de ser necessariamente mau, muito pelo contrário, tentei sempre encarar todas essas adversidades com o espírito aberto de que nem todo a gente pensava como eu. Haverá sempre quem ache determinadas ideias demasiado conservadores ou até muito modernas. E o segredo está em encontrar um equilíbrio num grupo com mais de quarenta pessoas. QUARENTA.

 

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[no deserto em Abu Dhabi] 

 

Em breve conto mais pormenores!

 

Tudo é comunicação...

Sempre me disseram, ou pelo menos desde que estudo Relações Públicas, que tudo é comunicação. Não há não comunicação. E também é um bocadinho por isso, que não podemos dizer que o Pai Natal ou o Coelho da Páscoa não existam. Porque para isso teríamos de contrariar essa personagem alimentada pelas marcas aos olhos dos mais pequenos. Eu confesso que não me lembro sequer se em algum momento acreditei no Pai Natal. Aliás, segundo a minha mãe, para além de não acreditar propriamente na personagem do Pai Natal, também não lhe achava grande piada porque fugia a sete pés.

 

Contudo, e voltando à questão das marcas "usarem" o Pai Natal, a Coca Cola é aquele que tira o melhor partido de toda a quadra natalícia. Ou não fosse a marca, a principal responsável pelo vestuário vermelho da personagem, já que originalmente seria verde. Tudo isto também para dizer que mais do que uma personagem, o senhor de barbas brancas é uma imagem muito forte que é utilizada pelas marcas. É uma personagem que não foi criada pelas marcas, mas tem vindo a ser alimentada e é, por isso, das figuras mais associadas a esta quadra festiva. O próprio nome da personagem torna implícita toda esta ligação, porque na realidade o seu nome seria apenas Santa Claus, quando por cá falamos em Pai Natal. 

 

O Pai Natal é então uma personagem, um homem, que nunca será esquecido. Aliás, manter-se-á imortalizado graças à comunicação que é feita pelas marcas.

 

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Curiosidades sobre o Pai Natal: Grego nascido no ano 270 na região de Patara, situada atualmente no sudoeste da Turquia // Nicolau oferecia secretamente moedas de ouro aos mais carenciados de Mira (paralelismo com a troca de presentes) // Deixava as moedas nos sapatos e meias das pessoas (meia de Natal)

MTV Summer Sessions 2016

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 Dj Kamala

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Bell e Gonçalo Cabral

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Virgul e April

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 Equipa MTV: Diogo Dias e Diana Taveira

 

E quais são as melhores festas do Verão? MTV Summer Sessions. É verdade. Mais um Verão, mais festas em Portimão e Vilamoura nos espaços NoSoloÁgua e Água Moments. Este ano as festas começam no dia 16 de Julho e o encerramento da temporada é a 21 de Agosto. Serão 5 semanas com um cartaz de luxo: Djeff Afrozila, Agir, Pete Tha Zouk, Filipe Gonçalves, Kamala, Demo, Dj Chus, André Henriques, Karetus entre outros. Já o aniversário de MTV Portugal é no dia 23 de Julho e promete, como sempre, ser um dos momentos altos!

 

Enquanto o Verão não começa, partilho o single do Virgul que não me sai da cabeça... "I need this girl... in my life..."

 

 

Recap: Sumol Summer Fest 2015

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Ribeira D'Ilhas

 

A edição passada do SSF foi um único dia para mim e soube-me a pouco, muito pouco mesmo. Estava numa semana particularmente preenchida com um milhão de acontecimentos... Basicamente, aquelas semanas onde tem de acontecer tudo e mais alguma coisa. Contudo, fiquei fã do festival. Apesar do Sumol Summer Fest ter uma dimensão mais pequena, a Ericeira conquistou-me mesmo muito. Este ano o festival é já nos dias 24 e 25 de Junho e estou a fazer figas para que a toda logística esteja do meu lado. Quem é que também não vai querer perder os melhores dias na SSF?

A história de 40 anos.

 

Don't put your eyes down
You're not to blame
I know there are stories
You can't explain
But if I should find you black and blue
And aching from crying, I'll wait with you

 

Grow, grow
Oh, so you know it all
Then it's gone
Grow, grow
You know I'm here holding on
Tying up your loose ends
And you're drifting esteem
Grow, grow
If you never try, you'll never know


[Grow por Frances]

 

Sinais de Luz

Há sites e sites!

Há sites de tudo e para tudo. Há sites para todos. E há sites para alguns. E depois há aqueles sites que acrescentam valor. Que não são só mais um site a ocupar espaço na rede. Que nos contam histórias e que criam uma integração um bocadinho diferente. Encontrei este site muito por acaso, talvez por ser algo muito recente. Mas os amigos que temos no Facebook às vezes até partilham muito mais do que estados de espírito. E foi o caso da partilha deste site: nascer em portugal.

 

Para enquadrar, o nascer em portugal é uma "plataforma digital e interactiva, com um design responsive, pensada para todos: homens e mulheres, mais ou menos novos, com ou sem filhos. Reportagens, realizadas pela TVI 24 parceira neste projecto, transportam o leitor para o campo da investigação jornalística sobre o tema. Por outro lado, através de entrevistas e testemunhos é revelada uma perspectiva das escolhas e expectativas de pessoas reais. Gráficos dinâmicos e mapas complementam os textos permitindo uma viagem pelos números da natalidade. Informação sobre os países da Europa e os municípios do país também marcam presença nesta obra digital, de acesso gratuito. Apresentada de uma forma verdadeiramente inovadora, esta obra multimédia constitui-se como uma referência essencial para quem quiser saber mais sobre os porquês de ter ou não ter filhos em Portugal." Uma plataforma que poderia ter tudo para ser um site chato e mais maçudo, mas graças à dinâmica do  próprio site e facilidade em encontrar os conteúdos torna-se numa experiência positiva para quem quer saber mais sobre o assunto.

 

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Este é um site menos óbvio, se o posso classificar assim, que partilha os mais variados conteúdos, desde estatísticas a entrevistas sobre o tema, mas tudo de uma forma muito mais interactiva e inteligente. Qualquer pessoa, em qualquer lugar, pode aceder ao site, uma vez que está optimizado para smartphones ou tablets. Já o próprio design do site está muito simples... Contudo, menos é mais!

 

Gostava tanto que todos os sites recheados de base de dados fossem um bocadinho mais assim, de fácil navegação, com um design menos pesado, uma vez que acho que é possível tornar um site cheio de informação atractivo quando se arruma a casa. Isto é, o site "nascer em portugal" é um muito bom exemplo de como se deve arrumar a informação que queremos disponibilizar aos nossos seguidores ou visitantes.

 

Como partilhei acima, este projecto surge de uma parceria com o canal TVI24. E, por isso, partilho a promo da reportagem:

 

Isto para concluir que é muito óbvio que o tema do próprio site ajuda. Isto é, há sites que poderão estar condenados pelo seu tema. Qualquer pessoa consegue fazer um site sobre música minimamente atrativo e original, já quando falamos de um site com estatísticas possivelmente pensamos o contrário.

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