O pensamento estratégico. É muito mais do que pensar só estrategicamente. É pensar antes de todos. É pensar em ideias que nunca ninguém teve a ousadia de pensar. É antecipar movimentos. Antecipar tendências. Não é antecipar o óbvio, porque isso não é ser estratégico. É, principalmente, antecipar aquilo que não é expectável. Ser estratégico, pode ser quase como estarmos sempre a um passo, ou dois, à frente do nosso adversário, ou concorrente. Diferenciar-nos dos outros da forma mais inteligente possível, é ser estratégico. Contudo, a estratégia não é algo palpável. Já as consequências da minha estratégia têm essa característica. Isto é, eu escolhi determinada estratégia e estes foram os meus resultados. Os resultados, consequências... já são visíveis pelos outros.
Quando penso em estratégia penso inevitavelmente em escolhas. Não propriamente, cedências, mas em escolhas. Escolhas de caminhos. Escolhas de percursos. Porquê virar à direita e não à esquerda? A nossa estratégia é isso mesmo, um caminho que delineámos após pensarmos. Ou melhor, um caminho que escolhemos após investigarmos as várias opções que nos foram dadas. Eu sou uma pessoa que precisa de definir estratégias em tudo. Caso contrário perco-me. Preciso de definir uma estratégia para mim, para os outros, para tudo. Definir uma estratégia é tão importante para mim porque não me chateio com factores surpresa ou acidentes de percurso. Bem sei que se torna muito difícil ser quase vidente, mas naquilo que eu consiga, eu prefiro delinear as estratégias que quero seguir e aquelas que prefiro riscar do meu mapa de hipóteses. Para mim, a previsibilidade dos acontecimentos é crucial para atingir os meus objectivos. Sem um caminho perfeitamente desenhado acho que fica tudo muito difícil de atingir. Por exemplo, e agora sendo o mais sincera possível, sinto que nunca defini realmente uma estratégica para o meu blogue como para a minha licenciatura. Isto é, não considero que tenha uma estratégia implementada no blogue sequer, e isso dificulta-me em relação a objectivos que todos os anos me proponho cumprir. Percebe-se assim que existe uma relação de complementaridade entre estratégia e objectivos. Ou, mais precisamente, uma relação em que primeiramente é estabelecida uma estratégia e em consequência dessa orientação traçamos os nossos principais objectivos. Contudo, nunca ninguém disse que é fácil ser estratega. Requer alguma coerência, visto que é obrigatório que a estratégia que implementamos seja tão válida como os valores de uma organização ou pessoa.
A palavra estratégia tem um significado muito pesado em Relações Públicas, mas é facilmente ilustrado em qualquer profissão. Quando um treinador de futebol quer que os seus jogadores ganhem o jogo, é traçada uma estratégia para alcançar os objectivos, que neste caso são "marcar golos". Portanto, quando existem objectivos, existe também uma estratégia. Os outros poderão não aperceber-se da existência dessa mesma estratégia. Contudo, irão com toda a certeza notar as consequências da adopção de determinada estratégia e não outra.
Logo, ninguém é famoso por razão nenhuma.
Com um percurso mais ou menos visível, a estratégia estava lá, porque no final foi alcançado um objectivo!
O meu pequeno-almoço normalmente nunca é a minha primeira refeição. Porque acordo mais tarde e prefiro esperar pelo almoço. Ou porque saio de casa a correr e bebo só um iogurte e, depois na rua tento "lanchar" qualquer coisa. Contudo, não me importava nada de provar as novas granolas de Nestlé Fitness... Parece-me que fica mega delicioso misturado com um iogurte natural e uma pitada de canela.
Como em praticamente tudo, as bases têm de estar lá. Não podemos fazer escolhas baseadas em nada. Não podemos tomar decisões importantes só porque sim. Tem de existir uma razão. Tem de existir alguma investigação. É preciso procurar as primeiras respostas. Perceber porque é que nunca se fez de outra maneira. Entender porque é que as coisas são como são. E para algumas pessoas ou organizações, a investigação é algo "meramente informativo" e muitas vezes deixado para segundo plano, só porque dá um bocadinho de trabalho e custa muito tempo. É preciso interpretar resultados e chegar a conclusões. Só com uma sólida investigação podemos elaborar o nosso plano. Precisamos de estar "severamente" informados para tomarmos as decisões mais certas, se é que elas existem. E é isso que acontece em todos os planos estratégicos, sejam eles de comunicação, marketing, económicos. A base de um plano é sempre a sua investigação. E quem afirmar o contrário possivelmente nunca construiu o plano mais duradouro de sempre.
Exemplos? Lembrei-me de um bem recente. E que apesar de não ser o exemplo de um plano de comunicação. É o exemplo de um plano que tem uma grande e grave falha na investigação. Ou, dito de outra forma, nem sei se teve grande investigação ou pesquisa. E do que é que eu estou a falar? Da segunda maior avenida de Lisboa. A Segunda Circular. Quando alguém, um dia, quis plantar árvores em todos os cantinhos de Lisboa, esqueceu-se de investigar sobre aves. Esses seres vivos que viriam a colocar em risco a segurança aérea. Até pode parecer anedótico. Como é que nunca ninguém pensou em aves. Ou como é que nunca ninguém pensou em investigar o que quer que seja. Contudo, aqui está um excelente exemplo sobre como é que a falta de investigação pode ter um impacto tão negativo na implementação de um novo projecto.
Portanto, a investigação não é só mais uma parte de um plano, no caso dos RP's, plano de comunicação. É, para mim, "a" parte mais importante do plano. É quase como se na investigação estivessem os nossos argumentos e justificações para as nossas escolhas. É através da investigação que detectamos as nossas oportunidades. É com a investigação que sustentamos tácticas. Muito basicamente, sem investigação não perceberíamos qual o caminho certo a seguir. O caminho que distingue um bom plano de comunicação de um mau plano de comunicação.
Acho que eles não vão ficar muito chateados quando se virem no meu blogue. Porque hoje já apareceram no Dinheiro Vivo. A culpa é do meu amigo fotógrafo, que já tenho falado por aqui. O Júlio. Muitas vezes falo de muitos amigos meus por aqui. Algumas vezes falo destes. Os meus amigos do secundário, da zona O. Aquele pessoal que tive a sorte de conhecer numa das alturas mais boas da minha vida. E que agora continuam a fazer parte dela. Mas voltando ao trabalho do Júlio... Sou fã. Gosto daquilo que fotografa. Não vou entrar em grandes termos técnicos, porque nem sequer os tenho. Mas queria partilhar convosco o mais recente projecto do Júlio - Friends Through The Lens. Ontem, partilhava com as minhas amigas da faculdade a página no Instagram e pedia-lhes que seguissem porque iriam gostar. E, hoje, em menos de nada vejo-os num artigo. É bom. Muito bom. Quando há projectos com pessoas dentro. Ainda melhor, quando esses projectos são dos teus amigos e mostram um bocadinho mais como eles são e alguns sítios que me são familiares, como o Pub ou aquela vista em Oeiras. Tenho andado um bocadinho mais cansada e com um bocadinho menos de energia do que aquilo que é habitual... Mas tinha mesmo de passar pelo blogue só para vos dizer que ainda ando por aqui e que prometo continuar a partilhar aquilo que gosto.
Quem é a AHEAD? Associação Humanitária para a Educação e Apoio ao Desenvolvimento, é uma ONGD que desenvolve projectos em Portugal, Moçambique e São Tomé e Príncipe com foco na educação. O que vai acontecer amanhã? Um peddypaper em equipa pelos bairros mais pitorescos de Lisboa! A tarde termina com um churrasco-convívio, onde serão anunciados os vencedores e entregues os prémios.
Hoje, qualquer um pode ter uma voz. Qualquer um pode contar uma história. Qualquer um pode criar impacto. Contudo, os social media ajudaram a que tudo isto fosse possível, ou seja, foi através e com os social media que passámos a criar conteúdos por tudo e por nada. O Facebook, Twitter, Instagram são só algumas das ferramentas responsáveis por esta revolução. As histórias passaram a ser contadas por imensas vozes diferentes. Isto é, a publicação de uma história representa hoje o inicio de uma longa conversação ou discussão. E, por isso, a história não acaba só por dizermos que é o seu fim, que terminou... Ela só acaba quando já não existe mais conversa possível.
Como em todas as situações da vida, há vantagens e desvantagens. Com isto quero dizer que os social media nos trouxeram vantagens e desvantagens ao nosso dia-a-dia. Os social media permitiram uma interacção demasiado real para alguns. Já para outros, trouxeram a interacção no imediato e isso é a melhor ferramenta que uma organização ou marca pode ter - o feedback imediato dos seus consumidores. Contudo, é preciso acompanhá-los, ou seja, é preciso que a organização faça o seu percurso lado a lado com os fãs e consumidores. Não basta ler os seus comentários e opiniões, é preciso dar-lhes continuidade. Como já me aconteceu a mim várias vezes, seja com marcas, seja com figuras públicas. Por exemplo, no outro dia fui ver o concerto do António Zambujo e Miguel Araújo, publiquei uma fotografia no Instagram identificando os dois cantores e minutos depois tinha um comentário do António Zambujo. Ou como também me aconteceu durante a época de frequências, quando postei uma fotografia, na mesma rede social, do meu ambiente de estudo e identifico a Asus. E logo a seguir tenho uma "mensagem directa" da marca a pedir-me autorização para partilhar a minha imagem no perfil oficial deles. É para isto que servem os social media do ponto de vista das organizações, para continuar a criar relações com os seus seguidores.
Às vezes, muito raramente, quando tenho apresentações digo sempre que vai ser na base do improviso. E, se calhar, é um bocadinho. Mas o improviso é das coisas mais difíceis que podemos fazer. Porque o improviso é inesperado, não é algo expectável e o mais importante: nunca ninguém está totalmente e completamente preparado para situações de improviso. E isso acontece um bocadinho no mundo dos social media. Saber lidar com o improviso é uma "skill" que é desenvolvida todos os dias. Mas também é preciso desenvolver essa capacidade de improviso. Ou seja, temos de saber responder ao improviso, tal como nas situações adequadas improvisar. É então preciso saber quando e em que circunstância o improviso poderá ter um impacto positivo.
E o que é o #livestorytelling? É um processo contínuo, onde não há espaço para uma "pausa" ou um "stop"... Quase como no teatro. Quase como nas nossas vidas. Contam-se histórias. Interagimos. Reagimos. E voltamos a criar novas histórias. Tudo isto sem uma única pausa. E onde ficam os RP's no meio de tantas histórias? Ficam mesmo no centro, nas histórias. Porque todos nós somos bons contadores de histórias, e quando podemos usar isso a favor das nossas organizações ainda melhor.
Live storytelling está a mudar a nossa definição de quem e o que é "criativo". Já não é uma capacidade exclusiva de algumas pessoas. Hoje em dia todos podem ser criativos, todos são a sua própria empresa de media...
Contudo, fica a pergunta que prometo responder:
que tipo de relação existe entre os social media e o storytelling?