Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A Rapariga do Vestido Amarelo

Dia Mundial da Poesia

Ontem, o Dia Internacional da Felicidade, hoje, o Dia Mundial da Poesia. Não digo que a poesia não me faça feliz, porque até faz. Gosto tanto de passar pela Fábrica da Escrita e todas as noites ler poesia. É o melhor, acreditem!
Para não fugir à regra do dia de hoje, partilho convosco o meu poema preferido. Não é meu, é de Eugénio de Andrade. É lindo. Claro que esta escolha tem uma justificação, contudo terá que ficar para outra altura.

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor, 
e o que nos ficou não chega 
para afastar o frio de quatro paredes. 
Gastámos tudo menos o silêncio. 
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, 
gastámos as mão à força de as apertarmos, 
gastámos o relógio e as pedras das esquinas 
em esperas inúteis.


Meto as mãos nas algibeiras 
e não encontro nada. 
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro! 
Era como se todas as coisas fossem minhas: 
quanto mais te dava mais tinha para te dar.


Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes! 
e eu acreditava. 
Acreditava, 
porque ao teu lado 
todas as coisas eram possíveis. 
Mas isso era no tempo dos segredos, 
no tempo em que o teu corpo era um aquário, 
no tempo em que os meus olhos 
eram peixes verdes. 
Hoje são apenas os meus olhos. 
É pouco, mas é verdade, 
uns olhos como todos os outros.


Já gastámos as palavras. 
Quando agora digo: meu amor..., 
já se não passa absolutamente nada. 
E no entanto, antes das palavras gastas, 
tenho a certeza 
de que todas as coisas estremeciam 
só de murmurar o teu nome 
no silêncio do meu coração. 
Não temos já nada para dar. 
Dentro de ti 
não há nada que me peça água. 
O passado é inútil como um trapo. 
E já te disse: as palavras estão gastas.


Adeus.

Dia Mundial da Poesia

Ontem, o Dia Internacional da Felicidade, hoje, o Dia Mundial da Poesia. Não digo que a poesia não me faça feliz, porque até faz. Gosto tanto de passar pela Fábrica da Escrita e todas as noites ler poesia. É o melhor, acreditem!
Para não fugir à regra do dia de hoje, partilho convosco o meu poema preferido. Não é meu, é de Eugénio de Andrade. É lindo. Claro que esta escolha tem uma justificação, contudo terá que ficar para outra altura.

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor, 
e o que nos ficou não chega 
para afastar o frio de quatro paredes. 
Gastámos tudo menos o silêncio. 
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, 
gastámos as mão à força de as apertarmos, 
gastámos o relógio e as pedras das esquinas 
em esperas inúteis.


Meto as mãos nas algibeiras 
e não encontro nada. 
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro! 
Era como se todas as coisas fossem minhas: 
quanto mais te dava mais tinha para te dar.


Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes! 
e eu acreditava. 
Acreditava, 
porque ao teu lado 
todas as coisas eram possíveis. 
Mas isso era no tempo dos segredos, 
no tempo em que o teu corpo era um aquário, 
no tempo em que os meus olhos 
eram peixes verdes. 
Hoje são apenas os meus olhos. 
É pouco, mas é verdade, 
uns olhos como todos os outros.


Já gastámos as palavras. 
Quando agora digo: meu amor..., 
já se não passa absolutamente nada. 
E no entanto, antes das palavras gastas, 
tenho a certeza 
de que todas as coisas estremeciam 
só de murmurar o teu nome 
no silêncio do meu coração. 
Não temos já nada para dar. 
Dentro de ti 
não há nada que me peça água. 
O passado é inútil como um trapo. 
E já te disse: as palavras estão gastas.


Adeus.

Mais um aniversário "adidas"...


A colecção ZX 000 celebra o seu 25º aniversário! Sinceramente, acho que são muito mais do que ténis de corrida, ou melhor, acho que deixámos de olhar para os ténis apenas para corrida. Quando se calça um destes, não queremos outra coisa.

Mais um aniversário "adidas"...


A colecção ZX 000 celebra o seu 25º aniversário! Sinceramente, acho que são muito mais do que ténis de corrida, ou melhor, acho que deixámos de olhar para os ténis apenas para corrida. Quando se calça um destes, não queremos outra coisa.

Um Dó Li Tá

(DKNY)

São uma peça must-have em qualquer pulso e o melhor de tudo é que são super versáteis. Estes relógios são capazes de manter um visual mais clássico, tal como podem ser conjugados com uma roupa mais casual! Por mim, usava todos os dias, alternando entre o dourado, prateado e ouro-rosa.

Um Dó Li Tá

(DKNY)

São uma peça must-have em qualquer pulso e o melhor de tudo é que são super versáteis. Estes relógios são capazes de manter um visual mais clássico, tal como podem ser conjugados com uma roupa mais casual! Por mim, usava todos os dias, alternando entre o dourado, prateado e ouro-rosa.